Jornalista e locutor, conhecido por sua longa trajetória no “Jornal Nacional”, faleceu em decorrência de falência múltipla dos órgãos.
Por Kelly Souza
Na manhã desta quinta-feira (3), o Brasil se despediu de Cid Moreira, um dos rostos mais emblemáticos da televisão, que faleceu aos 97 anos no Hospital Santa Teresa, em Petrópolis, após complicações de saúde. O jornalista estava internado desde 4 de setembro, quando deu entrada com insuficiência renal crônica, agravada por uma pneumonia previamente tratada em casa.
Natural de Taubaté, São Paulo, Cid começou sua carreira no rádio em 1944, após ser incentivado a realizar um teste na Rádio Difusora. Nos anos seguintes, passou por diversas emissoras, como Rádio Bandeirantes e Rádio Mayrink Veiga, onde começou a experimentar a televisão. Sua estreia como locutor de noticiários ocorreu em 1963, no “Jornal de Vanguarda”, e desde então tornou-se um dos apresentadores mais reconhecidos do país, tendo comandado o “Jornal Nacional” cerca de 8 mil vezes, segundo o Memória Globo.
O legado de Cid Moreira vai além de sua voz marcante; ele será sempre lembrado por sua contribuição ao jornalismo e à televisão brasileira. Até o fechamento desta reportagem, não haviam informações sobre velório e enterro.