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Justiça de SP nega prisão de Pablo Marçal, mas suspende sua conta no Instagram

Decisão judicial rejeita prisão, mas limita atuação de Marçal nas redes durante discussão sobre uso político das plataformas

Por Kelly Gomes

A Justiça de São Paulo rejeitou o pedido de prisão contra o empresário e ex-candidato à presidência Pablo Marçal, feito pelo Ministério Público, mas determinou a suspensão de sua conta no Instagram. A medida foi tomada em razão de alegações de descumprimento de decisões judiciais anteriores relacionadas à sua atuação durante o período eleitoral.

A decisão, proferida esta semana, aponta que Marçal teria violado normas que regulamentam o uso de redes sociais para promoção eleitoral. O Instagram era uma de suas principais plataformas de comunicação, onde divulgava suas propostas e interagia com seus seguidores. Mesmo após a suspensão, Marçal criou um novo perfil, que atingiu 1,1 milhão de seguidores em apenas três horas. No entanto, a página foi derrubada novamente pela plataforma, o que sua equipe considera uma verdadeira perseguição política.

Os advogados de Marçal criticaram a decisão, afirmando que a suspensão de sua conta configura uma restrição desproporcional à sua liberdade de expressão. A defesa já indicou que vai recorrer, tanto para restabelecer o perfil na rede social quanto para garantir a manutenção da liberdade do empresário.

A situação reacende o debate sobre o papel das redes sociais nas campanhas políticas e os limites judiciais impostos aos candidatos durante o processo eleitoral. O caso de Marçal coloca em questão o equilíbrio entre o controle judicial e o direito à participação política democrática através das plataformas digitais

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