Ibaneis consolida reajuste histórico na segurança do DF
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Governador reafirma protagonismo nas negociações que garantiram aumentos de até 28,40% e a nomeação de mais de 2 mil profissionais das forças de segurança, apesar da disputa política pela autoria da conquista
A assinatura da Medida Provisória que garante reajustes de até 28,40% para policiais civis, militares e bombeiros do Distrito Federal marcou, nesta segunda-feira (1º), mais do que um avanço financeiro para as corporações: expôs uma disputa previsível, quase automática, pela “paternidade” política da valorização das forças de segurança. Enquanto setores do governo federal tentam sugerir protagonismo na decisão, a realidade institucional é incontornável. Todo o processo nasceu, foi articulado e amadurecido sob a condução direta do governador Ibaneis Rocha, responsável legal pelo Fundo Constitucional e principal arquiteto das negociações que permitiram a recomposição salarial.
Desde os primeiros alertas sobre defasagem salarial, Ibaneis assumiu a linha de frente. Pressionou o governo federal quando foi necessário, mobilizou a bancada do Distrito Federal, alinhou técnicos e parlamentares e garantiu que o DF não seria tratado com hierarquia inferior em relação às forças federais. A cada etapa, manteve diálogo com as corporações e pavimentou o consenso político que, agora, parte da oposição tenta reivindicar como se fosse iniciativa própria.
Em publicação nas redes sociais, o governador reafirmou a origem legítima da conquista:
“Essa vitória é fruto de diálogo, responsabilidade e respeito com quem protege nossa população. Cada etapa foi construída junto com as corporações e com o apoio firme do Parlamento.”
Os entendimentos foram formalizados nos Termos de Negociação Salarial nº 1/2025 e nº 2/2025, assinados em outubro dentro do Programa Permanente de Diálogo Federativo. Os documentos consolidam reajustes entre 19,60% e 28,40%, divididos em duas parcelas, dezembro de 2025 e janeiro de 2026, e reforçam que o protagonismo da medida sempre esteve no Palácio do Buriti.
Ibaneis também fez questão de lembrar o óbvio jurídico que parte do debate nacional parece ignorar: o Fundo Constitucional é do Distrito Federal, e a sanção presidencial é um rito obrigatório, não um gesto político voluntário.
“Os recursos são do DF. Seguimos valorizando nossas forças com seriedade, planejamento e compromisso”, destacou.
Além do reajuste, o governo garantiu a autorização para nomear 2.073 novos profissionais, sendo 700 policiais civis, 1.284 policiais militares e 89 bombeiros — um reforço robusto que acompanha a política implantada desde 2019, responsável por avanços como o auxílio-uniforme, a ampliação do auxílio-alimentação da Polícia Civil, reajustes anteriores e melhorias estruturais em unidades operacionais.
Nos últimos anos, Brasília alcançou o menor índice de homicídios em mais de uma década, consolidando-se como uma das capitais mais seguras do país. Os dados confirmam aquilo que a disputa política atual tenta distorcer: a valorização das corporações é política de Estado no DF, e Ibaneis Rocha é seu principal fiador.

