Programa de revitalização avança em todas as regiões e reforça compromisso do governo com infraestrutura e mobilidade

A recuperação da malha viária do Distrito Federal ganhou escala inédita desde 2019, com mais de R$ 1,7 bilhão já aplicados em obras de pavimentação, recapeamento e reconstrução de ruas, avenidas e rodovias. O dado, confirmado pelo próprio Governo do Distrito Federal, revela um ciclo de investimentos contínuos que redesenhou a rotina de manutenção urbana e ampliou a capacidade de mobilidade em praticamente todas as regiões administrativas. O volume de recursos, frequentemente confundido com R$ 17 bilhões por erro de digitação em algumas reproduções, corresponde ao planejamento real executado por órgãos como Novacap, DER e administrações regionais, dentro de uma estratégia que privilegia intervenções estruturais, e não apenas ações paliativas.

Ao longo desses anos, o GDF adotou um modelo de atuação que combina recuperação profunda de vias antigas, recapeamentos de grandes travessias, reforço de drenagem e intervenções de micro e macropavimentação. Segundo o governo, o objetivo é substituir a cultura de remendos por obras definitivas capazes de prolongar a vida útil das pistas e reduzir custos futuros com manutenção emergencial. O impacto desse esforço se reflete em corredores estratégicos — como o eixo rodoviário, avenidas centrais de Ceilândia, Taguatinga e Planaltina, além de vias de circulação interna que atendem diretamente a população, muitas delas esquecidas por gestões anteriores.

O programa também se apoia no GDF Presente e no GDF nas Ruas, que descentralizam a execução e garantem resposta rápida às demandas de cada comunidade. Essa integração tem permitido que obras antes restritas ao Plano Piloto sejam replicadas em regiões mais afastadas, onde problemas acumulados por décadas exigiam intervenções mais caras e demoradas. A combinação entre planejamento técnico e presença constante nos bairros reforça a leitura de que a infraestrutura passou a ser tratada como política pública permanente, e não como ação pontual de governo.

Outro ponto destacado pelas equipes responsáveis é a decisão de priorizar trechos de tráfego intenso, reduzindo riscos de acidentes e minimizando prejuízos à economia local. Para motoristas, comerciantes e moradores, a revitalização melhora acesso, reduz desgaste de veículos e encurta deslocamentos diários. Além disso, a execução das obras tem estimulado geração de emprego no setor da construção civil, movimentando fornecedores e contratadas envolvidas no cronograma de pavimentação.

Mesmo com avanços, o desafio permanece alto: parte significativa da malha do DF tem mais de quatro décadas, construída em um período em que o fluxo de veículos era muito menor e o planejamento urbano não previa a expansão populacional registrada nas últimas décadas. O governo reconhece que a recuperação completa exige continuidade e novos investimentos, mas defende que a fase atual representa o maior salto já registrado na manutenção viária do Distrito Federal.

Com novos contratos previstos e frentes de trabalho distribuídas por todo o território, a expectativa é que 2026 amplie ainda mais o alcance do programa. Para o GDF, investir na recuperação de vias significa garantir segurança, fluidez e qualidade de vida, pilares essenciais para uma cidade que cresce e se movimenta em ritmo acelerado.