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Drones com câmera térmica ajudam a combater incêndios florestais e reforçam segurança

A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) passou a utilizar um novo equipamento em operações realizadas pela pasta e em apoio às forças de segurança: o drone com câmera térmica. A pasta já usa aeronaves não tripuladas em ações de salvamento e manifestações, mas os novos drones aumentaram a capacidade de monitoramento e consciência situacional nas operações de segurança pública. O material está em fase final de testes, mas já está sendo utilizado desde a última semana, em apoio aos bombeiros durante as ações para conter incêndios florestais.

Drones com câmera térmica aumentam a capacidade de monitoramento nas operações de segurança pública | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

“Com isso, conseguimos ampliar a capacidade de atuar em áreas de difícil acesso, o que nos permite identificar comportamentos suspeitos e dar respostas rápidas em situações de emergência”, explica o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar.

“O uso de novas tecnologias é o diferencial que temos utilizado, para que possamos aumentar nossa capilaridade de atuação e seguirmos para um DF cada vez mais seguro e melhor para se viver”

Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública

“Utilizamos semana passada, em apoio aos bombeiros e conseguimos identificar o fogo subterrâneo, direcionando as equipes em solo, mesmo onde não havia incêndios aparentes. Portanto, é uma ferramenta extremamente eficaz e que será essencial em diferentes situações. O uso de novas tecnologias é o diferencial que temos utilizado, para que possamos aumentar nossa capilaridade de atuação e seguirmos para um DF cada vez mais seguro e melhor para se viver”, completa Avelar.

O monitoramento se estenderá a acampamentos ou locais onde haja a prática de fogueiras, entre outros, buscando acionamento imediato das forças de segurança em terra, para abordagem e orientação. Outros nove drones estão sendo adquiridos pela SSP-DF.

Por meio do trabalho conjunto entre a as subsecretarias de Operações Integradas e de Inteligência, poderão ser criadas missões autônomas para monitoramento e vigilância, como explica o secretário-executivo de Segurança Pública da SSP-DF, Alexandre Patury.

O drone tem a capacidade de apresentar na tela a imagem dividida, ou seja, a da câmera térmica e a comum, possibilitando a comparação em tempo real da imagem | Imagem: Divulgação/SSP-DF

“A equipe que operacionaliza os equipamentos na SSP-DF também poderá oferecer suporte às forças policiais no patrulhamento noturno. Poderemos atuar em casos de monitoramento de furto de cabos de energia, por exemplo, e atuar preventivamente em situações em que pessoas fazem fogueira próximo à vegetação. Assim, poderemos acionar equipes para atuar de forma mais rápida e assertivas nessas situações.”

De acordo com o chefe da Assessoria de Assuntos Estratégicos da pasta, Márcio Lobo, as equipes poderão utilizar as imagens até mesmo em campo.

O equipamento possui autonomia de 45 a 50 minutos de voo por bateria, o que permite a cobertura de grandes áreas | Imagem: Divulgação/SSP-DF

“As imagens são transmitidas em tempo real para o Ciob como mais uma câmera do sistema de videomonitoramento urbano, o que proporciona que, por meio de um celular conectado ao sistema, seja possível que equipes no terreno possam acessar as imagens, facilitando o controle das ações, proporcionando consciência situacional e consequente aumento da segurança e efetividade.”

O drone também possui autonomia de 45 a 50 minutos de voo por bateria, o que permite a cobertura de grandes áreas e tem, ainda, a capacidade de apresentar na tela a imagem dividida, ou seja, a da câmera térmica e a comum, possibilitando a comparação em tempo real da imagem. Junta-se a isso a capacidade de suas câmeras para monitoramento de objetos a grandes distâncias, assim como a localização de focos de incêndio.

Os voos também podem ser automatizados, ou seja, poderão ter suas rotas e missões pré-programadas, cobrindo áreas e monitorando pontos de forma recorrente, sem a necessidade da intervenção de um operador. A área de cobertura será de acordo com pontos estratégicos, com maior probabilidade ou incidência de casos e de acordo com mapeamento prévio.

*Com informações da SSP-DF

 

Fonte: Agência Brasília

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