Programação inclui apresentações artísticas e musicais, além de homenagens aos personagens históricos e feira afroempreendedora, no Recanto das Emas e em Ceilândia
Nesta quarta-feira, dia 20 de novembro, é celebrado o Dia Nacional da Consciência Negra, uma referência à morte de Zumbi dos Palmares, em 1695, um dos maiores líderes negros do Brasil. Desde o início do mês, a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), responsável pelas políticas de promoção da igualdade racial no DF, promove diversas ações para marcar a data.
Esta semana, entre os dias 21 e 23 de novembro, as atividades em alusão ao Dia da Consciência Negra ocorrem nas unidades do CEU das Artes do Recanto das Emas e CEU das Artes QNR 02, em Ceilândia. Organizada pela subsecretária de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial da Sejus, a programação inclui apresentações artísticas, musicais, homenagens aos personagens históricos, feira afroempreendedora, entre outras iniciativas. A expectativa é que os eventos recebam 400 pessoas.
Em relação às políticas, o secretário de Justiça e Cidadania, Gustavo Rocha, destaca como um dos mais recentes avanços neste tema a criação das cotas raciais nos concursos públicos do DF. Proposta pela Sejus, a lei que garante 20% das vagas para os candidatos que se declararem pretos e pardos foi sancionada em julho deste ano pelo governado Ibaneis Rocha. “Trabalhamos para que a população negra tenha igualdade de oportunidades, na defesa de seus direitos e no combate a todas as formas de discriminação. Essa lei é um exemplo disso e vem corrigir as desigualdades entre negros e brancos no setor público”, explicou.
Na área do empreendedorismo, os negros são a maioria. No primeiro semestre deste ano, eles representavam 65,7% das 297 mil pessoas trabalhando como empreendedoras no DF, segundo dados da Codeplan divulgados em outubro. Para estimular e fortalecer ainda mais o trabalho dos afro-brasileiros que decidiram ter o próprio negócio, a Sejus promove a Feira de Empreendedorismo Étnico Racial, importante estratégia para implementar o Programa Afroempreendedor, instituído pela Lei 5447/2015.