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Ibaneis parte para o diálogo entre motoristas de app e empresas contratantes

O serviço é bastante ofertado no DF, em 2018, eram 22 mil profissionais; somente este ano, três motorista foram assassinados em serviço

Por Cláudio Ulhoa

A situação dos motoristas que trabalham por aplicativos no Distrito Federal tem chamado atenção das autoridades desde quando o serviço começou a ser popularizado na capital. Em 2016, o Governo do Distrito Federal (GDF) sancionou a lei distrital que fico conhecida como Lei do Uber. Aprovada, a lei passou a permitir o serviço das empresas no DF e também abriu espaço para que taxistas pudessem optar tanto pelo taxímetro quanto pelo aplicativo.

Agora na gestão de Ibaneis Rocha o procedimento com a categoria tem sido aparentemente diferente. Exemplo é o encontro do governador com representantes dos motoristas e das empresas Uber e 99, hoje, no Palácio do Buriti. O assunto a ser discutido é o PL 717/19, que fora aprovado na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), e que trata de assuntos relacionados à condição de trabalho dos motoristas de aplicativo.

A distrital Júlia Lucy é contra o PL que trata de assuntos relacionados à categoria

O PL foi aprovado com apenas um voto contrário, que foi da deputada Júlia Lucy (Novo). Em seu teor, o projeto aborda assuntos condizentes, por exemplo, às questões de segurança dos motoristas. No DF, este assunto é preocupante, já que desde o início do ano até agora três motoristas de aplicativos foram assassinados. Lucy representa os motoristas, que não concordam com PL 717/20.

Caso Ibaneis mantenha sua postura de gestor de até então, ele deve tentar buscar o meio-termo na negociação entre os motoristas e as empresas. Conforme a mídia tem apurado, o encontro se destina à busca de soluções e a diminuição de prejuízos de ambas as partes.

Mercado

O mercado de aplicativos de transporte tende a aumentar no mundo todo. Conforme a evolução da demanda, haverá também evolução da oferta. Ainda se trata de um serviço novo, por isso, o governo acerta em articular encontros para discutir e tentar achar a melhor saída para o problema, de forma que valorize o prestador de serviço e garanta um bom serviço ao consumidor.

No DF, já em 2018, de acordo com números da Secretaria de Mobilidade, a quantidade de motoristas cadastrados em aplicativos como Uber, 99 e Cabify, chegava a 22 mil. À época, isso representava seis vezes mais que os 3,4 mil taxistas.

O governador Ibaneis recentemente, também em encontro com motoristas de aplicativo, sugeriu que as corridas fossem monitoradas através de um sistema que interligasse centrais de monitoramento (criada pelas empresas) à Secretaria de Segurança Pública do DF. “Vamos pedir para incluir a proibição de pagamento em dinheiro, porque esse é um dos principais pontos que geram a insegurança”, acrescentou Ibaneis na ocasião.

PL

O PL 717/19 trata de pontos como a criação de um cadastro de passageiros; a instalação de câmeras no interior dos veículos e de um dispositivo que pode ser acionado pelo condutor em caso de emergência; a obrigatoriedade da empresa informar o destino da corrida; além de estender a “parceria”, por exemplo, no caso de assaltos, com a divisão do prejuízo, bem como estabelece um acréscimo no valor do repasse para o motorista no caso de viagens realizadas na madrugada.

Fonte: Blog do Ulhoa

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