Ricardo Ulivestro
Uma notícia positiva foi divulgada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Distrito Federal, neste início de semana. Segundo o serviço, o número de trotes telefônicos, que são comuns nas unidades, caiu, neste ano. Se comparado com 2017, por exemplo, a redução foi de 400%.
Conforme o Samu, até o final de outubro, foram contabilizadas 16.563 ligações classificadas como trote. O número está bem abaixo dos 67.808 ligações desnecessárias de 2017.
Os trotes são os grandes empecilhos que o Samu tem que enfrentar rotineiramente, pois, uma vez que uma ligação enganosa é feita, mesmo que ela não seja considerada pelos atendentes, ela toma tempo de outras chamadas que possam de emergência.
“É importante salientar que trabalhamos com indicadores que quanto menor for o valor (dos trotes), melhor será, sendo assim, nosso objetivo de fato é que esse indicador seja igual a zero”, lembra o diretor do Samu-DF, Victor Arimatea.
Os dados positivos, para o Samu-DF, podem ter sido obtidos em razão de algumas campanhas publicitárias que têm sido desenvolvidas na sociedade, como é o caso do projeto Samuzinho que se dedica à conscientização e prevenção atuando em todas as faixas etárias, não se limitando à idade escolar. O projeto mostra ao público a importância do serviço e ensina os objetivos e a missão do Samu.
“Enquanto houver trote, ações deverão ser realizadas, sejam elas no nível de regulamentação de leis, ações estratégicas dentro da Secretaria de Saúde do Distrito Federal , ações de investimento em tecnologia e ações educativas para todas as idades”, diz Victor Arimatea.
*Ricardo Ulivestro – Jornalista membro da Associação Brasileira de Portais de Notícias – ABBP