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Mais segurança para as igrejas

Governador vai a velório do padre Casemiro e diz que convocará 100 oficiais e 750 praças da PM. Academia de Polícia tem 750 homens em treinamento

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, participou na manhã desta segunda-feira (23) da missa e velório do padre polonês, Kazimerez Wojn. Conhecido pelos fiéis como padre Casemiro, o religioso foi assassinado no sábado (21) nas instalações da Paróquia Nossa Senhora da Saúde, na 702 Norte.

A missa e o velório ocorreram na Paróquia e foram marcadas pela emoção. Nesta segunda-feira, o Diário Oficial do Distrito Federal trouxe a publicação do Decreto nº40.120, que oficializa luto pelo falecimento de Kazimerez Wojn.

Na saída do tempo religioso, Ibaneis Rocha lamentou o ocorrido e prometeu reforço na segurança pública. “É uma tragédia para toda a comunidade do DF, principalmente a religiosa”, comentou. O titular do GDF lembrou que tem feito um esforço muito grande: “reabrimos delegacias, contratamos peritos e policiais”. E disse ainda que vai reforçar a segurança não só nas igrejas, mas em todas as áreas.

O governador lembrou que tem trabalhado para recompor os quadros das forças de Segurança Pública. No início do mês, 83 peritos criminais tomaram posse em cerimônia no Palácio do Buriti. Na ocasião, Ibaneis anunciou a autorização para o concurso de 1.800 agentes de polícia e também que, em janeiro de 2020, convocará 100 oficiais e 750 praças da Polícia Militar do DF para o curso de formação.

“Vamos reforçar, colocar mais viaturas principalmente acompanhando o horário de entrada e saída das missas. Temos que aumentar o efetivo da Polícia Militar. Estamos com a Academia lotada, com 750 policiais em treinamento. Eles estão saindo para as ruas e a partir de janeiro vamos colocar outra turma com mais 750. Quero manter esse ritmo até recompor o efetivo da Polícia Militar e da Polícia Civil também. Só aí as pessoas vão ter realmente a sensação de segurança maior”, ressaltou Ibaneis.

O chefe do Executivo lembrou que é necessário trabalhar ainda mais, que se não pode afrouxar nessa situação. “Aproveito para desejar à família e a todos os párocos que estiveram aqui que rezem muito e que tenhamos paz. Que o padre Casemiro seja exemplo na cidade como dedicação, de trabalho, que construiu essa igreja, sempre acompanhou seus fiéis e para nós fica um sentimento de muita tristeza”, disse o chefe do Executivo.

O pronunciamento do governador

“Este é um momento de pesar para toda a família brasiliense, especialmente os paroquianos da Paróquia de Nossa Senhora da Saúde. O assassinato do padre Casemiro, um homem de paz, amado e admirado por todos, não só choca como nos leva a refletir sobre a sensação de insegurança que recai sobre todos nós. Expõe uma dura realidade que precisamos enfrentar com determinação.

Por mais preparada e equipada que esteja a polícia, por mais rigorosas que sejam as leis, a criminalidade violenta expõe sua face onde e quando menos esperamos. A violência deixou de ser um problema localizado, é um problema de todo o Brasil. Para enfrentá-lo, estou convencido que precisamos promover uma verdadeira revolução, uma mobilização geral com engajamento de todas as forças de bem de nossa sociedade e da polícia.

O combate à criminalidade deve ser encarado como prioridade, daí a necessidade de unirmos forças. A sociedade precisa de paz. Não iremos tolerar que o cidadão ou cidadã se torne refém de criminosos dentro de sua própria casa. Que Deus receba a sua alma, conforte os seus familiares e paroquianos e nos ilumine nesse esforço de garantir a tranquilidade da população”. IAN FERRAZ E RENATA MOURA, DA AGÊNCIA BRASÍLIA

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