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Levantamento mostra que há dinheiro no FCO para investimento no setor produtivo do DF

Outro dado constatado é que o número de pedido de empréstimo dessa natureza aumento este ano em relação a 2019

Por Redação

Levantamento realizado pela Superintendência de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco) mostra que, com a retomada da economia neste início de pós-pandemia, os pedidos de empréstimos ao Fundo de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) aumentou de 39 (em 2019) para 130, neste ano. Porém, mesmo assim o levantamento aponta que ainda estão disponíveis nos cofres do FCO para empréstimo ao setor produtivo do DF, cerca de R$ 195 milhões.
Conforme explica o presidente do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal, César Bergo, esse dinheiro do fundo voltado para empréstimos é importante porque tem vencimento de longo prazo, e, segundo ele, atualmente esse tipo de empréstimo está em baixa no DF.

“O FCO financia empreendimentos mais duradouros, de cinco, seis anos, que ensejam mais mão de obra, geram empregos, crescimento e desenvolvimento. Em torno desses projetos, podem surgir novos negócios que também contribuirão para um momento de retomada pós-pandemia”, ressalta Bergo.

Dinheiro disponível para investimento é importante, mas, conforme ressalta a a coordenadora-geral de fundos da Sudeco, Luciana Barros, os empresários só vão voltar a investir quando se sentirem confiantes na recuperação da economia local. “O DF tem uma economia diferente. Fica difícil compará-lo com outras unidades do Centro-Oeste. Não temos grandes indústrias e os empreendimentos rurais ainda se concentram nas cidades do Entorno. Por isso, é preciso se pensar numa política de atração de investimentos, de isenções fiscais, capaz de incentivar o empresário a querer buscar recursos do FCO para investir no DF”, explica Luciana Barros.

Essa constatação de Barros faz sentido quando se vê o histórico de solicitação de empréstimo junto ao FCO. Segundo o levantamento da Sudeco, há sete anos que o setor produtivo do DF utiliza pouco o dinheiro do FCO. Em 2013, o DF aplicou 14% dos recursos do FCO, em 2016 esse percentual caiu para menos da metade e chegou a 6%.

O Governo do DF (GDF) tem realizado políticas públicas para motivar os empresários a aumentar seus investimentos. O governo já constatou que é preciso aumentar o valor do recurso repassado pelo do FCO ao DF para investimentos. O DF que tinha 19% de percentual no investimento do fundo para empréstimo ao setor produtivo, caiu este ano para 10%.

“Para melhorar nossos índices, é necessário, justamente, que haja uma busca desse crédito pelo empresário do DF e uma boa articulação, um bom diálogo entre as unidades dos estados do Centro-Oeste. Isso está sendo muito bem-feito pelo governador Ibaneis (Rocha)”, garante O presidente da Federação das Indústrias do Distrito Federal (Fibra), Jamal Bitar.

As operações do FCO são realizadas pelo Banco do Brasil e pelo Banco Regional de Brasília (BRB). Em alguns casos, a concessão de crédito está condicionada à existência de contrapartidas do próprio empresário, correspondentes à sua participação no investimento, e ao cadastro atualizado nos bancos.

Fonte News Black

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