A unidade tem capacidade para 60 leitos é voltada para o tratamento de pacientes com covid-19, mas depois servirá para abrigar o Hospital Materno Infantil da região; taxa de letalidade de covid-19 no DF é uma das mais baixas do país, informa Codeplan
Por Redação
Assim que os casos e mortes por covid-19 começaram a crescer em Ceilândia, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), seguiu as decisões da Secretaria de Saúde (SES-DF) e ordenou a construção de um hospital decampanha para trata desse pacientes. Mas antes mesmo que esse hospital ficasse pronto outra unidade hospitalar foi implantada – com ajuda de empresa privada – ao lado do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), esta já fora inaugurada.
Depois de quase três após o anúncio feito por Ibaneis de construir uma unidade de apoio na cidade, começa a ganhar vida e deve ter sua construção erguida em breve. “Com toda parte de concreto concluída, suportes metálicos instalados e as primeiras paredes de alvenaria subindo, o Hospital de Campanha de Ceilândia vai tomando forma dentro do prazo esperado”, informa a assessoria de comunicação do GDF.
O novo hospital fica ao lado da Unidade de Pronto Atendimento de Ceilândia, localizada na QNN 27, Área Especial D. Com capacidade para 60 leitos (20 com suporte ventilatório e 40 de enfermaria), assim que o obra for concluída, conforme já ressaltou Ibaneis, o hospital ficará permanentemente para população, a unidade será transformada no Hospital Materno Infantil de Ceilândia.
Ceilândia é a cidade que mais tem casos e mortes por covid-19. O boletim epidemiológico desta quarta-feira (19) mostra que a região administrativa tinha17.598 casos e 407 mortes.
A construção do hospital está em fase avançada, segundo informa o o subsecretário de Infraestrutura em Saúde, Sócrates Alves. De acordo com ele, a fundação da obra já foi concluída e a estrutura metálica já começa a ser erguida. “A parte mais demorada já foi concluída e estamos com 50% da obra em andamento. A expectativa é de que, daqui para frente, o hospital tome forma muito mais rápido”, explica Alves.
A obra vai custar R$ 10,4 milhões aos cofres públicos e terá 22.900 metros quadrados de área construída.
Taxa de letalidade
Dados divulgados pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan) que analisou os casos sobre a infecção pelo coronavírus até o último dia 16, mostram que, mesmo os casos tanto de morte quanto de infectados tenham subido neste mês de agosto, a taxa de letalidade da doença no DF é uma das mais baixas se compararmos com outros Estados da Federação. A taxa de letalidade na capital federal tem variado entre 1,2 e 1,5 desde o começo da pandemia.
Segundo a Codeplan, o DF está em 25º lugar no ranking dos 27 Estados. De acordo com o boletim, o DF tinha 136.467 casos e 1.976 óbitos. Só perde para Roraima, com taxa de 1,43, e Tocantins (1,38%). A média nacional é de 3,2%, mas o índice chega a 7,5% no Rio de Janeiro e a 6,36% em Pernambuco.
“A taxa de letalidade daqui é uma das menores do país graças ao atendimento dado aos pacientes. Tem estudos que mostram que 90% das pessoas que chegam a precisar de leitos de UTI, morrem se não tiverem acesso a um tratamento adequado”, garante o subsecretário de Vigilância à Saúde, Eduardo Haje.
Fonte News Black
