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GDF lança Plano de Estratégico de Combate ao Coronavírus; todo atendimento inicial de pacientes com covid-19 será feito nas UBSs

A ideia é de preparar a população e os agentes públicos para uma eventual segunda onda da doença; nessa segunda onde, vírus pode estar mais contagioso e menos letal

Por Redação

O Governo do Distrito Federal (GDF) lançou hoje, 10, o Plano Estratégico de Combate ao Coronavírus no Distrito Federal – Ações de Enfrentamento 2020-2021. Com a intenção de estabelecer metas e formas de atuação para o próximo período que se anuncia, o governo busca reunir neste plano um conjunto de medidas a serem adotadas para investigar a circulação da covid-19 em todas as regiões administrativas do DF.

O lançamento do plano foi feito durante entrevista coletiva do secretário de Saúde do DF, Osnei Okumoto, no Palácio do Buriti. Também participou da entrevista o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Alexandre Garcia, e o diretor de Vigilância Epidemiológica, Cássio Peterka.

Conforme o secretário de Saúde destacou, o plano também visa preparar a população e os agentes públicos para uma eventual segunda onda da doença, além de apresentar as mudanças que serão feitas na rede pública de saúde para atender aos pacientes contaminados.

O secretário de Saúde, OsneiOkumoto, concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira (10), às 15h, no Palácio do Buriti

“Precisamos de dados consistentes para que a gente possa determinar quais a medidas necessárias que o GDF e a Secretaria de Saúde têm que tomar em relação à pandemia existente no mundo”, disse Okumoto. “Tem a presença de uma segunda onda, e essa segunda onda tem apresentado características os resultados são muito melhores”, destacou.

Para obter esses dados a Secretaria de Saúde (SES-DF) vai iniciar um processo de sondagem, chamado de inquérito epidemiológico, para identificar quantas pessoas tiveram contato com vírus em uma determinada região, e assim traçar o perfil das pessoas que foram contaminadas e também das que não foram. Esse inquérito vai permitir saber onde vírus circulou no DF, como ele está circulando e qual a probabilidade que ele estará no futuro.

“A gente espera que com isso nós consigamos trabalhar de uma maneira mais próxima da realidade da transmissão do vírus no território e poder propor medidas de controle, que hoje são lavagem de mãos, distanciamento, focalizadas de acordo com a realidade”, explica o diretor de Vigilância Epidemiológica, Cássio Peterka.

Para fazer a sondagem a SES-DF conta com apoio de testes rápidos de detecção de covid-19. Segundo o secretário Okumoto, há disponível para a realização do inquérito epidemiológico, 10 mil testes, que serão doados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Distrito Federal (Fecomércio-DF).

O inquérito, complementa Peterka, vai possibilitar ter informações sobre a doença nos dias atuais como também no futuro. “Vai nos dar também subsídios futuros, eles vão nos mostrar qual é o padrão de transmissão, qual é a RA que tem a maior transmissão e quais devem ser as medidas que nós vamos adotar para trabalhar diante dos cenários que nós encontrarmos.”

A previsão é de que o inquérito seja concluído antes do final do ano.

Segunda onda

Para o subsecretário de Atenção Integral à Saúde, Alexandre Garcia, falar em segunda onda de covid-19 ainda é muito precipitado. Mesmo que já tenha registro de aumento da casos no continente Europeu, ainda não daria para saber como a doença vai se manifestar aqui no próximo período. Por isso, ressalta Garcia, é importante trabalhar com ações preventivas.

“Diante dessa incógnita nós estamos nos preparando para o pior. Então nós estamos nos preparando e chamamos aqui a responsabilidade, porque a atenção primária vai ser o ator principal desse enfrentamento”, disse Garcia.

Algumas medidas que foram adotas neste primeiro momento da pandemia podem não mais vir serem eficaz. Um exemplo é o atendimento inicial. Ao invés de ter um hospital referência para doença, as próprias Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da RAs vão estar aptas a identificar e classificar os pacientes. Em casos graves da doença, o paciente será encaminhado a uma unidade hospitalar. O GDF conta já com 150 mil testes rápidos e 8 mil teste RT-PCR.

Os hospitais de campanha devem ficar em segundo plano, sendo utilizado somente em casos de grande necessidade. O hospital de campanha de Ceilândia, região administrativa que mais tem contaminados e óbitos pela doença, deve ser concluído nos próximos 30 dias, mesmo equipado, ficará sob aviso.

De acordo com Alexandra Garcia, se a segunda onda ainda é desconhecida no país, uma informação já está certa para os europeus que outra vez enfrenta o coronavírus. Segundo Garcia, estudos científicos mostram que o vírus original sofreu mutação nessa segunda onda, tornando-se mais contagioso e menos letal.

Fonte Blog do Ulhoa

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