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DF está perto de ter seu primeiro satélite

O equipamento vai permitir que pessoas que vivem em locais com baixa infraestrutura tenham acesso à comunicação; há 98 dias não chove no DF, diz Inmet

Por Redação

O projeto de Governo do Distrito Federal (GDF), que tem apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa (FAP), da Universidade de Brasília (UnB) e da Agência Espacial Brasileira (AEB), que pretende colocar em órbita um satélite que permite a comunicação através de voz e texto em regiões com baixa infraestrutura, como zonas rurais, por exemplo. A ideia faz parte da primeira missão oficial financiada pelo GDF. Orçado em R$ 1,6 milhão, o projeto, que se chama Alpha Crux, deve ter suas antenas e rádios, além de equipamentos de rastreamento e controle, implantados até o início do próximo ano.

O empreendimento está sendo financiado pelo FAP. A estrutura do satélite consiste em um cubo, com aresta de dez centímetros, cujo peso será em torno de 1,5 quilo. Em funcionamento, o equipamento vai permitir a comunicação em área remota. Um agricultor, por exemplo, vai poder emitir e receber informações sobre sua propriedade rural por meio do satélite. A área da educação também pode ser beneficiada, uma vez que está em voga a prática do ensino à distância.

“Nós temos a missão de transformar Brasília na primeira cidade inteligente da América Latina e de posicioná-la como uma referência em inovação no Brasil. E, para isso, o desenvolvimento em áreas estratégicas como a telecomunicações, segurança e mobilidade são essenciais”, explica o secretário da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Gilvan Máximo.

Para funcionar, o satélite terá como apoio, em solo, uma base que será construída na Faculdade de Tecnologia do campus Darcy Ribeiro, na UnB. Assim, o aparelho vai fazer a ponte entre o emissário e o receptor da mensagem e vice-versa.

“Com o conhecimento de ponta gerado pelos pesquisadores da UnB e a parceria estratégica da AEB seremos inovadores ao lançar um nanossatélite com tecnologia embarcada capaz de contribuir para o aumento da conectividade em escala global”, garante o diretor-presidente da FAP, Marco Costa Júnior.

Além da melhoria na qualidade de vida, pois pode dar acesso a pessoas que estão hoje impossibilitadas de se comunicarem devido à falta de infraestrutura (como energia elétrica, cabos de fibra óptica, e outros), a introdução de um satélite deve dar ao DF uma posição privilegiada no ranking dos Estados que investem em tecnologia.

“Não apenas contribuímos para o avanço da tecnologia aeroespacial, como daremos um grande salto para colocar a capital na rota dos pólos irradiadores de inovação e soluções baseadas em ciência e tecnologia aplicáveis a questões como segurança nacional, comunicações, agricultura e educação, entre outras”, explica o diretor-presidente da FAP.

Fonte News Black

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