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Auxílio emergencial pode ser estendido até dezembro, diz Bolsonaro

Para o presidente, o benefício seria mantido até o final do ano, porém com valor menor; ‘talvez até o final do ano, de modo que nós consigamos sair dessa situação fazendo com que os empregos formais e informais voltem’

Por Redação

Em evento no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (20), para o lançamento de duas medidas provisórias (MP) voltadas a iniciativas na área do desenvolvimento econômico, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que o auxílio emergencial deve continuar até o final do ano, porém com valor reduzido. Hoje auxílio é de R$ 600 e pode chegar até R$ 1.200. A decisão de manter o benefício, segundo o presidente, está sendo tomada em conversa com o Legislativo.

“Hoje eu tomei café com o Rodrigo Maia [presidente da Câmara dos Deputados] no [Palácio] Alvorada, também tratamos desse assunto do auxílio emergencial. Os R$ 600 pesam muito para a União. Isso não é dinheiro do povo, porque não tá guardado, isso é endividamento”, informou Bolsonaro. Logo em seguida, ele explicou que estava sendo proposta uma redução e que o Ministério da Economia tinha falado em cair para R$ 200, “eu acho que é pouco”, portanto, o presidente aconselho buscar “um meio-termo”.

“Nós buscarmos que ele venha a ser prorrogado por mais alguns meses, talvez até o final do ano, de modo que nós consigamos sair dessa situação fazendo com que os empregos formais e informais voltem à normalidade e nós possamos então continuar naquele ritmo ascendente que terminamos [2019] e começamos o início desse ano”, posicionou o presidente.

O evento em que Bolsonaro falou sobre o assunto, foi justamente para lançar medidas de recuperação da economia. Uma foi a MP 975, que terá a função de facilitar o acesso de pequenas e médias empresas a crédito e ajudá-las a se manterem abertas. A outra é a MP 944, que pretende manter os postos de trabalho a fim de evitar mais desemprego, por isso ela cria o Programa Emergencial de Suporte a Empregos e concede linha de crédito especial para pequenas e médias empresas pagarem salários durante a pandemia.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, que esteve no lançamento das MPs, falou sobre a retomada da economia e ressalto que o governo federal terá um papel importante no próximo período.

“A economia está voltando, estamos furando com resiliência e serenidade as duas ondas, e estamos aqui praticamente fazendo o ciclo final das últimas medidas de crédito. Estamos aqui inaugurando hoje dois programas a mais dessa série”, anunciou Guedes. “O Brasil é o país emergente que mais expandiu o crédito, foi o país que mais auxiliou os desassistidos e protegeu os vulneráveis. Gastamos 10% do PIB [Produto Interno Bruto] para proteger os vulneráveis. Expandimos o potencial de crédito: R$ 1 trilhão.”

Crescimento industrial

A afirmação de Guedes de que a economia está voltando ganhar respaldo na prévia do Índice de Confiança da Indústria que cresceu 8,4 pontos neste mês de agosto. Em uma escala de zero a 200, o mês de agosto ficou em 98,2 pontos.

Produção industrial cresce no mês de agosto, diz FGV

O Índice é divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e foi divulgado nesta quinta-feira, 20. Ele traz ainda o nível de confiança do empresariado brasileiro, que também teria crescido 8,1 pontos. A expectativa de melhora desses empresários também cresceu, chegou a 8,8 pontos.

Assim também ocorreu com o crescimento industrial – Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria – que teve elevação de 3,1 pontos, o que representou um avanço de 75,4% se comparado com julho.

Fonte News Black

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