Lula abre o cofre | Vem aí o Brasil do “faz de conta”
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Governo vira circo publicitário com dinheiro público e ingresso pago pelo povo
Por Ricardo Ulivestro
Prepare o coração, brasileiro! O espetáculo da reeleição já começou e o mestre de cerimônias atende pelo nome de Luiz Inácio Lula da Silva. Com direito a luzes, câmeras, João Kléber e muita encenação, o governo abriu o cofre da União e resolveu transformar o Brasil em um grande estúdio de propaganda eleitoral, só esqueceram de avisar que a conta vai para você.
Na mais nova peça de “ficção institucional”, o governo nos presenteia com uma propaganda estrelada por ninguém menos que o rei do “teste de fidelidade”, João Kléber. Isso mesmo: o contribuinte está pagando para ver o Lula ser chamado de “fiel” por ter “aprovado” a isenção do Imposto de Renda até R$ 5 mil, detalhe, aprovado por unanimidade no Congresso, mas vendido como se fosse um milagre de São Lula operado sozinho no Planalto.
E não para por aí. Embalado pela sua própria popularidade (e movido por um senso de urgência eleitoral), o presidente agora sonha com tarifa zero no transporte público. Uau! Uma proposta que parece saída de um conto de fadas. Pena que o dinheiro não nasce em árvore e, spoiler: a fada madrinha aqui é o povo, que vai pagar a mágica.
Ah, claro, ainda tem o “Minha Reforma Minha Vida”: um financiamento para melhorias em casas de famílias que ganham até R$ 2 mil. Bonitinho, né? Só que no lugar de projeto sólido, temos mais uma cena de novela, com trilha sonora de campanha tocando ao fundo. É tudo muito bem ensaiado: quanto mais “popular” o projeto, mais bonito na propaganda.
E o fim da escala 6 por 1? Entra no mesmo pacote de bondades de ano pré-eleitoral. Tudo embalado com laço vermelho e selo “Brasil do Lula”, aquele país onde tudo parece funcionar, desde que você não olhe muito de perto. Enquanto isso, a Lei de Diretrizes Orçamentárias ainda está no limbo, mas quem se importa com orçamento quando se tem roteiro de propaganda, não é mesmo?
Lula governa como se estivesse num episódio eterno do “Teste de Fidelidade”: promete mundos, fundos, e até ônibus grátis, tudo isso enquanto beija a câmera e grita “confia em mim, Brasil!”. O problema é que o público já viu esse show antes. E, geralmente, termina com crise, inflação, rombo fiscal… e mais um enredo de “eu não sabia de nada”.
A oposição, por sua vez, corre atrás tentando gritar “olha a propaganda antecipada!”, mas a plateia parece mais interessada no próximo episódio da série. O Brasil virou palco, e o contribuinte, figurante, daqueles que trabalham, pagam imposto e ainda batem palma no final.
O que resta agora é saber se, até 2026, teremos um país de verdade ou só um grande teatro, com Lula no papel principal e o povo como elenco de apoio, sem fala, sem cachê… e sem paciência.