O índice coloca o DF entre às três unidades da federação que devem conseguir atingir a meta estipulada pela Lei do Saneamento Básico; GDF ainda deve investir R$ 3 bilhões para atingir as metas que findam em 2033
Por Redação
O estudo Desafios dos Estados quanto aos investimentos em saneamento básico a partir do novo marco legal feito pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados, mostra que apenas três estados da federação vão conseguir atingir a meta estipulada pela Lei do Saneamento Básico, de até o fim de 2033, 99% da população brasileira tenha acesso à água potável e 90% tenha esgoto coletado e tratado. De acordo com o estudo, apenas o Distrito Federal, São Paulo e Paraná conseguirão bater essa meta.
O DF é um caso bastante particular. Com investimento massivo no segmento do saneamento básico, a capital conseguiu implantar um sistema de distribuição de água potável que chega a 99% dos moradores. No caso da coleta de esgoto, o índice fica em 89,4%, já o tratamento desse esgoto coletado chega a 100%. Segundo a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), os únicos locais que não são atendidos com saneamento básico são as chamadas áreas irregulares.
“São serviços essenciais e que garantem a saúde pública da população. Vamos continuar trabalhando para manter esses índices importantes e conquistar muitos outros”, explica a secretária-geral da Caesb, Claudia Marques.
Dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), o DF investiu, entre 2014 e 2018, cerca de R$ 1,2 bilhão em serviços de saneamento. Entre 2019 e 2033, os recursos devem alcançar cerca de R$ 3 bilhões.
O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB) falou sobre o assunto e destacou que essa particularidade dá ao DF a condição de ter, não apenas o saneamento, mas também a saúde pública protegida, já que um está ligado ao outro.
“E essa é, sem dúvida, uma das nossas prioridades no GDF. Uma cidade sem saneamento básico de qualidade expõe a população a problemas graves de saúde. Continuaremos investindo para alcançar 100% em todos os nossos índices”, afirma o governador.
Para o presidente da Caesb, Daniel Rossiter, o que possibilita a universalização dos serviços relacionados ao saneamento básico no DF são os investimentos que a companhia tem feitos nos últimos anos. “Estamos melhorando a disponibilidade hídrica, modernizando as redes e garantindo a qualidade da água e do tratamento do esgoto. Mesmo com os bons índices que já temos, continuamos em trabalho constante de melhoria”, diz.
Fonte News Black