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Sete em cada dez indústrias brasileira foram afetadas pela crise provocada pela pandemia de covid-19

Os dados são da pesquisa da CNI e também mostram que a indústria nacional precisará passar por renovação tecnológica para sobreviver no período pós-pandemia

Pelo que indica a pesquisa divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), a pandemia de covid-19 tem afetado o setor industrial brasileiro. A pesquisa avaliou tanto os empresários de grande porte quanto os de médio e pequeno padrão. O resultado obtido mostra que de dez empresas brasileiras, sete foram afetadas pela crise econômica provocada pela pandemia. Isso representa 69% das empresas em todo o país.

A pesquisa foi feita por telefone entre os dias 18 e 26 de junho. Nas respostas, os empresários (16%) disseram que seus respectivos faturamentos ficaram igual ao período anterior à pandemia, ou seja, o mês de março, e 14% alegaram que o faturamento aumentou com a pandemia.

“A queda do faturamento foi indicada proporcionalmente mais entre executivos de grandes empresas (76%) do que entre entrevistados das médias empresas (68%)”, diz a CNI.

Grande parte dos executivos entrevistados (83%) acredita que o momento pós-covid exigirá inovação da indústria para crescer ou, ao menos, sobreviver no mercado. Segundo eles, a linha de produção deve ser a área prioritária para receber inovações (58%).

Regiões

A maior queda foi justamente onde há concentração da produção industrial é grande. A região Sudeste, onde se encontram Estados fortemente industrializados, como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, apresentou uma queda no segmento industrial durante a pandemia foi de 73%. Seguido pelas regiões Nordeste e Sul (69%) e Norte e Centro-Oeste (49%).

Os dados apurados mostram ainda que 65% das médias e grandes empresas tiveram sua produção reduzida ou paralisada.

Entre os executivos entrevistados, 40% disseram que as empresas foram “muito afetadas” pela pandemia; 16% afirmaram que seus negócios foram “afetados”; 14%, “mais ou menos afetados”; 16%, “pouco afetados” e 7% “muito pouco afetados”. E 5% responderam “nada afetados”, e 2% não souberam ou não quiseram responder.

Greve dos entregadores

A nova categoria de trabalhadores neste mundo cibernético, os entregadores por meio de aplicativos, fazem uma greve hoje em diversas cidades brasileiras para reivindicar melhores condições de trabalho, medidas de proteção contra os risco de infecção pelo novo coronavírus e mais transparência na dinâmica de funcionamento dos serviços e das formas de remuneração.

Entregadores de apps fazem greve nacional nesta quarta-feira

Os trabalhadores que aderiram à paralisação atuam em empresas que trabalham com sistema de entregas, como Rappi, Loggi, Ifood, Uber Eats e James.

“Tem dia que é R$ 1, tem dia que é R$ 0,50. O Ifood e outras empresas mandam notificação para os clientes falando que já pagam. Não é verdade”, reclama Simões, entregador do Rio de Janeiro e uma das pessoas que está contribuindo com a greve.

Fonte News Black

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